
Poesia de um caderno velho.
Atualizado: 28 de jan. de 2020

É o sufoco da alma que nos faz poetas.
E escrevo por amor.
Perdidamente invocando o que há.
Absurdamente sonhando.
Aprisionada no querer.
Sufocada por saber.
A sinceridade me toma por completo, ai me calo.
Não há vocação sem vontade.
Não há medo, sem renuncia.
E eu renuncio.
A vida é feita de renúncias feitas por amor.
Tomo o lápis a mão,
E me ponho a escrever.
Renunciando aos desejos da alma.
Me entregando ao amor.
Que a poesia nos afete e a sensibilidade nos preencha.