
E se foi.
Atualizado: 28 de jan. de 2020
Primeiro ponto. – Como já dizia minha falecida avó: “Para morrer basta ‘tá’ vivo!”. E a coisa funciona bem assim.
Ontem era planos, faculdade, sonhos à realizar.
Hoje é vela, flores e muita gente à chorar.
Antes era o medo.
Agora é a certeza.
Segundo ponto. – Há duas semanas estávamos conversando e falando da vida, hoje foi só despedia.
Ontem era a cervejinha no bar.
Hoje é o borre, ressaca que não quer passar.
Antes era festa.
Agora é dor.
Terceiro ponto. – A morte é a única certeza da vida, mas a gente nunca espera que seja tão cedo.
Ontem era as alegrias, amizades, brincadeiras, familiares.
Hoje é um buraco enorme no peito.
Antes o riso, a piada.
Agora o silêncio.
Quarto ponto. – Tudo passa, tudo passará, menos a saudade que só aumentará.
Ontem.
Hoje.
Antes.
E agora.
Há sempre a ausência.
E foi tão cedo, tão jovem.
Não dá pra acreditar. Num piscar de olhos tudo muda E se vai, Pra nunca mais voltar.
“É tão estranho, os bons morrem jovem.” …
A SAUDADE NUNCA MORRERÁ.
Sexto e último ponto. – As boas lembranças permaneceram e agora é delas que devemos cuidar.
Adeus.
[Em memória de Josivan Dantas eterno amigo, pejoteiro e companheiro de luta.]